O modelo de gestão logística tem um peso imenso no custo de distribuição da maioria dos produtos. O seu desempenho pode ter um grande impacto no resultado final de uma operação, influindo na percepção que o comprador tem da qualidade do produto ou serviço prestado. Portanto, neste artigo iremos falar sobre quais são os melhores modelos de gestão logística.
Veja como funciona a gestão logística
A distribuição física ou logística de saída refere-se ao processo desde em que os produtos são armazenados até o momento em que são entregues aos clientes, para atender aos seus pedidos ou cumprir contratos de fornecimento contínuo.
Existem basicamente três tipos de logística:
• Logística de entrada, de suprimento ou Inbound Logistics: liga a empresa aos seus fornecedores;
• Logística interna ou de operações: refere-se ao controle das movimentações e dos estoques durante o processo de fabricação dos produtos;
• Logística reversa: envolve o fluxo inverso de produtos, dos clientes para a empresa. Esse processo cresceu por conta do aumento das iniciativas de reciclagem na sociedade atual, muitas vezes prevista na legislação.
Agora, conheça quais são os modelos de gestão logística.
Saiba quais são os principais modelos de gestão logística
Modelo de distribuição é o método de envio utilizado por uma empresa para levar seus produtos do ponto de origem até o ponto de venda onde será comercializado. Cada modelo inclui, pelo menos, três partes diferentes: o fabricante de bens; o distribuidor ou armazém e o ponto de venda final.
Os três principais modelos de distribuição utilizados pelas empresas brasileiras são 100% direto, distribuidores de área e terceirização da logística.
Distribuição direta
O mais tradicional deles é a distribuição direta. Esse modelo consiste na venda realizada pela própria empresa com a sua frota. Amplamente utilizado por grandes organizações de alcance nacional e alta capacidade de investimento, envolve altos custos e investimentos. No entanto, ainda é uma ótima opção em casos de distribuição para regiões estratégicas.
Esse modelo é indicado para casos em que as distâncias são curtas em relação à origem dos produtos. Ele é mais adequado a condições de baixa complexidade de atendimento, com fácil acesso, pouca necessidade de deslocamento e oportunidades de escala. Além disso, uma de suas vantagens é a possibilidade de exposição da marca em trajetos com alto tráfego de pessoas.
Distribuidores de área
Já o modelo de distribuidores de área, também conhecido como “revenda”, consiste na terceirização das atividades de venda e entrega dos produtos de um fabricante.
Muito utilizado no setor de alimentos e bebidas, esse modelo exige dos fabricantes o controle do trabalho dos distribuidores parceiros. Para isso, são definidas regras, responsabilidades e níveis de serviço, desde o momento da escolha dos parceiros até o controle de inventários e garantia da visibilidade do sell-out.
Esse modelo tem menores patamares de custos, o que garante a capilaridade na distribuição e, assim, nas vendas. Ele é o mais indicado em casos em que o mercado apresenta baixa participação do território atendido na geração de receita e distâncias mais longas em relação ao local de origem dos produtos. Ele envolve operações de grande complexidade e com muita dispersão de clientes.
Terceirização da logística
A terceirização da logística possibilita a redução nos custos logísticos das empresas, uma vez que as despesas com frota e manutenção são menores e os gestores podem voltar o seu foco para as atividades-fim das empresas.
Os modelos terceirizados permitem maior flexibilidade para as operações logísticas, pois a responsabilidade das atividades logísticas é passada para um parceiro terceirizado. Porém, é fundamental que os gestores logísticos estejam atentos e fiscalizem a qualidade dos serviços prestados. Dessa forma, evitam problemas, como por exemplo atrasos nas entregas e consequentes perdas financeiras.
Terceirização parcial e seletiva
Outra possibilidade de gestão logística é a terceirização parcial e seletiva, também conhecido como modelo híbrido. Ele permite que a empresa atue com frota própria durante todo o ano, mas complemente a sua estrutura terceirizando os serviços de transporte em meses com maior demanda. Desse modo, é possível otimizar as operações logísticas sem a necessidade de um aumento da frota própria.
Para operar com esse modelo, é necessário um alto controle da operação, pois é preciso gerir dois modelos de distribuição simultaneamente e manter um bom relacionamento com os parceiros.
Veja as vantagens de utilizar o pallet plástico
Por possuir características como leveza, resistência e peso constante, esses produtos ajudam a otimizar as operações logísticas. Dessa forma, possibilita maior racionalização e uniformização do local de estocagem, melhor aproveitamento do espaço físico e aceleração dos processos.
O pallet plástico rotomoldado também favorece a logística reversa, pois tem identificações expressivas de posse. Isso pode, portanto, fornecer informações para o gerenciamento do pallet com agente de cargas, empresa exportadora ou com fluxo de material inter-company. Ele possibilita ainda a rastreabilidade utilizando-se, por exemplo, a Identificação por Radiofrequência ou RFID.
Existem diversos modelos de gestão logística capazes de aumentar a eficiência nas diversas etapas dos processos e reduzir custos. Cabe ao gestor de cada empresa escolher qual modelo é o mais adequado às suas necessidades.
Gostou desse nosso artigo? Você acha que agora já sabe mais sobre gestão logística? Então fique de olho em nosso blog para mais conteúdos como este! Até a próxima.