Diante das ameaças trazidas pelo coronavírus, os cuidados com a segurança alimentar se tornam ainda mais importantes. O vírus colocou em estado de atenção a população brasileira, que agora busca orientações sobre como se prevenir e se comportar.
Nesse cenário, a atenção do consumidor se volta para fatores como os esforços para prevenir a contaminação na indústria de alimentos e a higiene nos pontos de comercialização dos produtos.
Mas você sabe como garantir a segurança alimentar na indústria de alimentos? Como fazer a higienização dos produtos? Confira a seguir!
Entenda como o coronavírus pode ser transmitido
A boa notícia é que, até o momento, não há evidências de transmissão de coronavírus por meio de alimentos ou de suas embalagens. O modo principal de contágio é por via respiratória.
Portanto, a chance de alguém pegar COVID-19 a partir dos alimentos é extremamente baixa. E mesmo que o coronavírus esteja presente na comida, ele pode ser destruído com o cozimento adequado, informam os especialistas.
Alem disso, de acordo com o Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, processos industriais, como a pasteurização, são capazes de matar o coronavírus e outros micro-organismos causadores de doenças.
Portanto, a população não precisa se preocupar em evitar consumir alimentos específicos. O risco maior é a transmissão do vírus entre as pessoas em locais de maior aglomeração.
Porém, a contaminação também pode acontecer por meio de superfícies não limpas e ambientes contaminados. Superfícies contaminadas por portadores do vírus podem se tornar mais uma fonte de disseminação. Por isso, é importante reforçar as medidas para assegurar boas condições sanitárias, como a higienização adequada.
Saiba quais são as orientações para a indústria alimentícia
1. Reforce as práticas sanitárias
Lavar as mãos frequentemente ainda é a medida mais segura para conter o vírus. Os colaboradores devem ser orientados a não tocar os seus rostos sem lavar as mãos. Abraços, apertos de mão e beijos no rosto devem ser evitados.
2. Reforce a limpeza
A limpeza e desinfecção de mesas, maçanetas, botões e demais superfícies deve ser reforçada. Para isso, podem ser usados agentes desinfetantes comuns, como o álcool 70% e o hipoclorito de sódio 0,5%.
3. Restrinja o acesso à fábrica
Restrinja o acesso à fábrica, escritórios e demais áreas da empresa. Embora uma indústria de alimentos possa contar com um grande número de colaboradores, é possível restringir os acessos de pessoal externo (fornecedores, prestadores de serviços) e reduzir o acesso às áreas de produção.
4. Evite o uso de bebedouros
Bebedouros são locais de alta concentração de pessoas, em que o vírus pode ficar alojado e depois se disseminar. Por isso, oriente os colaboradores a trazerem as suas garrafas de água de casa. Além disso, reforce a necessidade de higienização do bebedouro antes de beber e mantenha álcool 70% ao lado dele.
5. Examine os colaboradores
Os colaboradores devem ser orientados a fazer uma autoavaliação dos principais sintomas do coronavírus antes de entrar na empresa. Caso apresentem sintomas, devem ser orientados a ficarem em casa, em quarentena, de modo a reduzir o contágio dos demais colegas.
Conheça as recomendações das Boas Práticas de Fabricação (BFP)
Observar as Boas Práticas de Fabricação da Anvisa assegura a qualidade dos produtos e garante a satisfação dos consumidores. Trata-se de um grupo de princípios e regras para o manuseio correto de alimentos, desde a sua matéria-prima até a distribuição do produto final.
O programa se aplica por meio de inspeções periódicas para fiscalizar as condições higiênico-sanitárias e a integridade da operação industrial. Ele contribui para assegurar a limpeza dos locais de fabricação, uma medida eficaz para reduzir os riscos de contaminação de vírus como o coronavírus e o influenza.
Além de contribuírem para reduzir falhas e prejuízos na cadeia produtiva, as boas práticas de fabricação ajudam a construir a imagem e credibilidade da empresa junto ao seu público.
Saiba como evitar a contaminação no transporte
Para garantir a segurança alimentar, os fabricantes devem procurar adotar procedimentos padrões de higiene operacional, análise de perigos, identificação de pontos críticos de controle de pragas.
Os alimentos devem ser transportados e armazenados de modo apropriado, para assegurar a higiene e limpeza. Todos os alimentos precisam ser armazenados em local limpo e organizado e protegidos contra contaminações. Além disso, os produtos devem ser identificados e mantidos sobre pallets, estrados e /ou prateleiras confeccionados em material resistente e de fácil higienização.
Por serem mais higiênicos, fáceis de lavar e sanitizar e atenderem às normas sanitárias, os pallets de polímero plástico são os mais indicados para a produção de alimentos. Monoblocos, eles não apresentam emendas, pregos ou soldas, o que contribui para evitar acidentes e trazer maior segurança para as operações.
Veja a importância da rastreabilidade neste ciclo junto à BPF
A rastreabilidade de alimentos possibilita acompanhar um produto desde a sua produção até a chegada ao consumidor final. Com ela, é possível rastrear também produtos e insumos que serão utilizados na fabricação de alimentos, de modo a aumentar o grau de confiabilidade e segurança.
O código de barras é a ferramenta de automação mais utilizadas para identificação dos produtos, contribuindo para a agilidade e aprimoramento dos processos.
No caso de haver algum problema com um produto, a rastreabilidade possibilita a rápida identificação e remoção desse produto da cadeia de suprimentos. Isso contribui para minimizar os riscos aos consumidores e limitar o dano à reputação da marca.
Como vimos, diante da ameaça do coronavírus, as empresas da indústria alimentícia devem reforçar as medidas de segurança alimentar para evitar contaminações e garantir a qualidade e segurança dos alimentos.
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