Conheça as especificações para se enquadrar à norma ISO 22.000

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As empresas que buscam a certificação com o ISO 22.000 precisam se enquadrar à norma da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), que exige o uso de pallet plástico na armazenagem e produção da matéria-prima e produção de alimentos – o sistema de APPCC pode ser certificado pela ISO 22.000.

A Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) – em inglês, Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) – é um sistema de gestão de segurança alimentar que se baseia na análise das diversas etapas da produção de alimentos, identificando os perigos potenciais à saúde dos consumidores e determinando medidas preventivas para controlar esses riscos.

Além disso, as empresas multinacionais que terceirizam seu processo produtivo para outros fornecedores exigem que esses fornecedores possuam a ISO 22.000.  Por isso, essas empresas fornecedoras também estão buscando substituir os pallets de madeira pelos de plástico.

Conheça alguns dos procedimentos recomendados

Ao comprar matérias-primas, certifique-se de que está lidando com fornecedores confiáveis e certificados, e que os produtos estejam dentro das especificações requeridas.

Ao receber os alimentos, verifique se eles estão na temperatura adequada, embalados corretamente, em boas condições de armazenamento e transporte e livres de infestações.

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As operações logísticas devem contar com uma boa infraestrutura e observar os cuidados com a higiene, as boas condições de manipulação e embalagem, bem como com o transporte e armazenamento adequados para garantir a segurança alimentar. Todo esse processo deve ser documentado detalhadamente.

A ISO 22.000 requer que procedimentos efetivos sejam adotados para reduzir o risco de contaminação dos alimentos, como o controle de pragas e a prevenção de quaisquer riscos de contaminação biológica, química ou física.

Os locais de armazenamento dos alimentos devem permitir manutenção e limpeza apropriadas; evitar a invasão de pragas; prover um ambiente que minimize a deterioração dos produtos, entre outros fatores. O tipo de local de armazenamento e o tipo de veículo usado no transporte vão depender da natureza do alimento.

Toda a equipe envolvida deve receber um treinamento para implementar os critérios de qualidade e higiene exigidos.

Saiba como deve ser feito o armazenamento dos produtos

O armazenamento de matérias-primas e alimentos deve ser realizado em local adequado e organizado, sobre pallets ou prateleiras adequadas, respeitando sempre o prazo de validade e a temperatura recomendada para cada produto.

Com relação ao armazenamento dos produtos em depósito fechado, a norma estabelece que a expedição dos mesmos seja feita em caminhões adequados, com produtos bem embalados e em boas condições de higiene. A condição para estocagem é que seja usado um pallet plástico, em local seco, fresco e ao abrigo de sol.

A proibição do uso de pallets de madeira nas áreas de produção e manutenção preventiva de equipamentos se deve aos riscos de contaminação da matéria-prima por materiais estranhos e perigosos. Por ser um material poroso, a madeira favorece o crescimento de microrganismos patogênicos e potencializa a contaminação ou infestação por pragas por práticas incorretas de armazenagem.  Além disso, a madeira traz o inconveniente de demandar o controle por fumigação. Veja aqui como evitar pragas sem fumigação.

O armazenamento deve ser feito em local adequado e organizado, sobre pallets plásticos, bem conservados e limpos, jamais depositados diretamente sobre o piso, e afastados também das paredes e do teto, de modo a permitir uma higienização adequada, boa iluminação e circulação de ar. Veja aqui como as características dos pallets plásticos garantem crescimento do setor.

A temperatura de armazenamento das matérias-primas deve ser compatível com as recomendações do fabricante. Os alimentos não devem ser armazenados junto a produtos químicos, de higiene, de limpeza e perfumaria, para evitar contaminação ou impregnação com odores estranhos.

O empilhamento deve ser bem alinhado, em blocos regulares, e atender às recomendações do fabricante. As pilhas devem ser mantidas afastadas, no mínimo 50 cm das paredes, para evitar umidade e facilitar a limpeza, amostragem e movimentações, o controle de pragas e ações em caso de incêndio.

Atenção para o detalhamento das características dos produtos

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O gestor deve prestar bastante atenção aos requisitos referentes à análise de perigos e validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos, no que concerne ao detalhamento das características dos produtos. A ISO 22.000 estabelece que todas as matérias-primas, os ingredientes e os materiais de contato com os alimentos devem ser descritos, incluindo as especificações das características biológicas, químicas e físicas.

Também devem ser relacionadas a composição dos ingredientes; a origem; o método de produção; os métodos de embalagem e entrega; as condições de estocagem; a preparação e manipulação antes do uso ou processamento; e os critérios de aceitação relacionados à segurança dos alimentos.

As fichas técnicas do fornecedor de matérias-primas, ingredientes ou materiais de contato com o produto devem incluir todas as informações requeridas pela norma. A falta de informações na descrição de matérias primas, ingredientes, materiais de contato com o produto ou produto final pode comprometer a adequação à norma.

Conheça as principais falhas das empresas na implementação do sistema

Entre as falhas mais frequentes das empresas ao adotar o Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos (SGSA), podemos citar a definição de escopos pouco claros, que não incluem todos os produtos ou processos que desejam ser certificados; a não inclusão do local de produção, submetendo à certificação apenas um dos endereços da organização; e a inclusão de processos externos no escopo, sem evidência de devido controle do SGSA.

Com relação aos requisitos de documentação, as falhas mais frequentes são em relação ao uso de documentos desatualizados em lugar da versão mais recente; a falta de procedimentos documentados ou de registros exigidos pela norma; as falhas de preenchimento nos registros e a falta de dados de monitoramento; e falhas no controle de documentos externos, como documentos de clientes, legislações ou documentos do fornecedor.

Há ainda as falhas cometidas por responsabilidade da direção das organizações, como a falta de evidências de realização da reunião da Análise Crítica pela direção.

Como vimos, a adoção das novas normas da ISO 22.000:2018 é uma tarefa complexa, que requer a participação de profissionais qualificados e o envolvimento de toda a equipe de uma organização.

Quer saber mais sobre as vantagens de se utilizar os pallets de plástico no transporte e armazenamento de alimentos? Por que eles se mostram muito mais vantajosos que os pallets de madeira? Veja aqui!

 

 

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